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Indicadores fundamentais de saúde apontam para melhoria nos anos recentes, embora alguns mantenham níveis inferiores aos médios da União Europeia (UE-28)
Dia Mundial da Saúde - 7 de abril
Indicadores fundamentais de saúde apontam para melhoria nos anos recentes, embora alguns mantenham níveis inferiores aos médios da União Europeia (UE-28) - 2008 - 2019
06 de abril de 2020

Resumo

Por ocasião do Dia Mundial da Saúde que amanhã se assinalará, o INE divulga alguns indicadores fundamentais sobre a saúde e disponibiliza a publicação “Estatísticas da Saúde 2018”. No contexto atual, esta informação retrospetiva ganha particular pertinência por permitir enquadrar a informação que diariamente é disponibilizada sobre a pandemia COVID-19. Além dos indicadores fundamentais, inclui-se neste Destaque uma caixa temática que recorda a importância, como causa de morte, das doenças do aparelho respiratório.
Alguns resultados:
• Em 2019, metade da população com 16 e mais anos avaliava como bom ou muito bom o seu estado de saúde, 34,8% avaliava-o como razoável e 15,1% como mau ou muito mau. Apesar da melhoria recente na apreciação positiva que os residentes fazem do seu estado de saúde (mais 4,1 p.p. de 2014 para 2019), Portugal continua a ser um dos países da UE-28 em que esta avaliação é mais baixa: 49,3% em 2018, quase 20 p.p. menos que a média obtida para a UE-28 (69,2%).
• No triénio terminado em 2018, a expectativa de vida para uma pessoa com 65 anos era de cerca de 19,5 anos (17,6 anos para os homens e 20,9 anos para as mulheres da mesma idade). No entanto, a expectativa de número de anos de vida saudável aos 65 anos era bastante menor: 7,3 anos para a população em geral, 8,2 anos para os homens e 6,9 para as mulheres.
• Em 2018, existiam 230 hospitais em Portugal, mais 5 que no ano anterior, dos quais 111 pertenciam aos serviços oficiais de saúde (107 hospitais públicos e 4 em parceria público-privada). Estavam disponíveis 35,4 mil camas para internamento imediato de doentes (68,1% em hospitais públicos ou em parceria público-privada e 31,9% em hospitais privados). Apesar do aumento do número de camas de internamento em 2018 relativamente ao ano anterior, o seu nível está ainda ligeiramente abaixo do registado em 2008 (35,8 mil), tendo-se observado ao longo da década uma redução progressiva do peso relativo do setor publico na oferta deste serviço.
• Os hospitais públicos ou em parceria público-privada continuaram em 2018 a ser os principais produtores de serviços médicos, assegurando mais de 80% dos atendimentos em urgência, 75% dos internamentos, perto de 70% das cirurgias e cerca de 64% das consultas médicas. Todavia, foi no conjunto dos hospitais privados que esta produção mais aumentou em relação ao ano anterior, com mais 12,5% de cirurgias, mais 10,4% nos atendimentos de urgência, mais 6,9% nas consultas médicas e mais 4,3% de internamentos.
• Em 2018, estavam inscritos na Ordem dos Médicos 53 657 profissionais, mais 14,7 mil que em 2008, atingindo-se uma relação de 5,3 médicos por mil habitantes (3,7 em 2008). Este aumento tem vindo a ser consistentemente mais elevado (3,4% em média anual de 2009 a 2017) que o registado na UE-28 (1,3%).
• Em 2018, estavam registados na Ordem dos Enfermeiros 73 650 profissionais, mais 16,9 mil que em 2008 (eram 56 709 em 2008), tendo o rácio de enfermeiros por mil habitantes atingido 7,2 (5,8 em 2008).


Destaque
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