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O risco de pobreza reduziu-se para 17,3%
Rendimento e Condições de Vida
O risco de pobreza reduziu-se para 17,3% - 2018
30 de novembro de 2018

Resumo

O Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, realizado em 2018 sobre rendimentos do ano anterior, indica que 17,3% das pessoas estavam em risco de pobreza em 2017, menos 1 ponto percentual (p.p.) que em 2016. A taxa de risco de pobreza correspondia, em 2017, à proporção de habitantes com rendimentos monetários líquidos (por adulto equivalente) inferiores a 5 610 euros anuais (468 euros por mês).
A proporção de menores de 18 anos em risco de pobreza reduziu-se novamente, para 18,9%. Em contrapartida, aumentou o risco de pobreza para a população idosa: 17,7%, mais 0,7 p.p. que em 2016. A taxa de pobreza para a população em idade ativa foi de 16,7%, menos 1,4 p.p. que no ano anterior.
Pela primeira vez são divulgadas estimativas regionais. Os residentes na Área Metropolitana de Lisboa foram os menos afetados pelo risco de pobreza em 2017 (12,3%), tendo em conta a linha de pobreza nacional. Esta proporção registou os valores mais elevados nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira respetivamente 31,5% e 27,4%. No entanto, tendo em conta que há diferenças socioeconómicas significativas entre as regiões, foram complementarmente estimadas linhas de pobreza regionais que mostraram diferenças de proporções menos acentuadas entre as regiões (ver caixa).  
Apesar dos rendimentos monetários em Portugal continuarem a pautar-se por uma distribuição fortemente assimétrica, os principais indicadores de desigualdade reduziram-se novamente em 2017: o Coeficiente de Gini, em particular, foi de 32,6%, menos 0,9 p.p. que no ano anterior.
Em 2018, mantém-se a tendência de redução da taxa de privação material (16,6%, menos 1,4 p.p. que em 2017) e da taxa de privação material severa (6,0%, menos 0,9 p.p. que em 2017). A intensidade da privação material reduziu-se pela primeira vez desde o início da década.


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