Em 2016 assistiu-se a uma evolução positiva nos principais indicadores económicos relativos às empresas do setor do Comércio em Portugal: o volume de negócios (127,5 mil milhões de euros) cresceu 3,0% após um aumento de 3,5% em 2015; a margem comercial aumentou 3,5% (+4,3% em 2015) e fixou-se em 22,5 mil milhões de euros; o emprego aumentou 1,3% (+2,3% em 2015) e abrangeu 745,7 mil trabalhadores; as remunerações subiram 4,2% (+4,0% em 2015).
No conjunto do setor empresarial não financeiro, o Comércio agregou 18,8% do número de empresas, 37,7% do volume de negócios, 19,4% do valor acrescentado bruto e 20,3% do emprego.
Atendendo às várias componentes do setor do Comércio, destaca-se o comércio por grosso, que concentrou 48,9% do volume de negócios do setor (-1,3 p.p. face a 2015), seguindo-se o comércio a retalho representando 36,3%, tal como em 2015, e o comércio automóvel, com um peso de 14,7%, ou seja, +1,3 p.p. do que no ano anterior.
No subsetor automóvel, a venda de veículos automóveis proporcionou 66,9% do volume de negócios. Os produtos alimentares, bebidas e tabaco representaram 27,6% do volume de negócios do comércio por grosso e 33,7% do comércio retalhista.
Em 2016 estavam em funcionamento 3 402 unidades comerciais de dimensão relevante, das quais 50,4% dedicadas principalmente ao comércio a retalho alimentar e o remanescente ao retalho não alimentar. O volume de negócios destas unidades comerciais aumentou 5,1% face a 2015, atingindo 17,3 mil milhões de euros. O pessoal ao serviço registou um acréscimo de 1,8%, ascendendo a 109,8 mil trabalhadores.
