Contas Nacionais Trimestrais por Setor Institucional
Capacidade de financiamento da Economia portuguesa mantém crescimento
- 2.º Trimestre de 2013
30 de setembro de 2013
Resumo
No ano acabado no 2º trimestre de 2013, a capacidade de financiamento da economia portuguesa aumentou para 1,6% do PIB (1,0% no 1º trimestre de 2013). Esta evolução deveu-se em larga medida à melhoria do Saldo Externo de Bens e Serviços, com as exportações a aumentarem 1,6%.
A taxa de poupança das Famílias aumentou para 13,6% no 2º trimestre de 2013 (13,4% no 1º trimestre de 2013), variação determinada pela redução de 0,5% do consumo, que mais que compensou a redução do rendimento disponível das Famílias (variação de -0,3% no 2º trimestre de 2013). A capacidade de financiamento das Famílias atingiu 7,8% do PIB no 2º trimestre de 2013 (superior em 0,2 pontos percentuais à do trimestre anterior).
Os saldos das Sociedades Não Financeiras e das Sociedades Financeiras fixaram-se em -2,4% e 2,4% do PIB no ano terminado no 2º trimestre de 2013, respetivamente.
A necessidade de financiamento das Administrações Públicas diminuiu, passando de 7,0% no 1º trimestre de 2013 para 6,1% do PIB no ano acabado no 2º trimestre de 2013. Este comportamento refletiu sobretudo o aumento das receitas de impostos sobre o rendimento e a diminuição das despesas com transferências de capital. No 1º semestre de 2013, o saldo do setor das AP fixou-se em -7,1% do PIB, o que compara com -7,8% no período homólogo.
O Rendimento Nacional Bruto permaneceu inalterado e o Rendimento Disponível Bruto da Nação registou um aumento de 0,2%, determinado pela melhoria do saldo das transferências correntes com o exterior.
Os custos do trabalho por unidade produzida mantiveram-se inalterados, com a remuneração média e a produtividade a registarem taxas de crescimento muito próximas.