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rodução vegetal
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No kiwi verificaram-se algumas dificuldades na polinização, em particular numa das principais zonas de
produção (Baixo Vouga), e no desenvolvimento final do fruto. Tendo em conta que no final do ciclo cultural, o
kiwi necessita de temperaturas diurnas relativamente elevadas e de noites frescas e húmidas, as temperaturas
noturnas muito amenas, registadas em setembro, levaram, nalguns casos, à paragem de crescimento dos
frutos. Apesar destes condicionalismos, os pomares apresentaram uma produção regular semelhante à do ano
anterior, com frutos de bom calibre.
As condições climatéricas favoráveis e a aplicação de
estratégias de luta apertadas para o controlo efetivo dos
principais problemas fitossanitários (vigilância e
monitorização das armadilhas instaladas nos pomares,
realização de tratamentos fitossanitários sempre que
os níveis de ataque assim o justifiquem, etc.) conduziram
a um aumento na produção de laranja na ordem dos
18%, que atingiu as 228 mil toneladas.
Figura 1.21
Frutos de casca rija:
Nos amendoais, as condições climatéricas ocorridas ao longo do ano, sobretudo na
fase da floração e vingamento dos frutos, garantiram um bom desenvolvimento desta cultura, registando-se um
aumento de 10%, comparativamente com o ano anterior.
Em contrapartida, na castanha, os baixos teores de humidade no final do ciclo afetaram a cultura, uma vez que
o fruto não gradou, registando-se mais um ano de baixas produções (-18%). Em algumas zonas os ouriços
não abriram facilmente, apresentando os frutos baixo calibre e deficientes condições sanitárias.
Figura 1.22 e 1.23
Vinha:
As elevadas temperaturas em abril e maio, que
contr ibuíram decisivamente para acelerar o
desenvolvimento vegetativo das videiras, foram
penalizadoras do ponto de vista sanitário já que,
conjugadas com a elevada humidade, conduziram a uma
pressão muito intensa das doenças criptogâmicas.
Desta forma, os ataques das principais doenças que
afectam as vinhas (míldio, oídio e, em alguns casos,
black-rot
), embora com intensidades distintas nas
diferentes castas e regiões, conduziram a quebras de
produção em quase todas as regiões vitivinícolas, sem
que, no entanto, tivessem comprometido a qualidade
dos vinhos produzidos.
Globalmente registou-se uma descida de 21%, situando-se a produção de mosto em 5 466 mil hectolitros.
Figura 1.22 - Produção de Laranja
0
50
100
150
200
250
2007
2008
2009
2010
2011
10
3
t
Laranja
Med.quinq (2007-11)
Figura 1.24 - Produção de Castanha
0
5
10
15
20
25
30
2007
2008
2009
2010
2011
10
3
t
Castanha
Med.quinq (2007-11)
Figura 1.23 - Produção de Amêndoa
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
2007
2008
2009
2010
2011
10
3
t
Amêndoa
Med.quinq (2007-11)
Figura 1.25 - Produção de Vinho
0
1 000
2 000
3 000
4 000
5 000
6 000
7 000
8 000
2007
2008
2009
2010
2011
10
3
hl
Vinho
Med.quinq (2007-11)